Lídia Pastor





Vejo esta casa coberta 

de teias de aranha, 

o coração é este relógio 

com guita de ferida, 

preso à paisagem

Enquanto uns sonham,

Outros empurram o corpo 

e a guerra é resolvida


Alinho o meu Norte à lua  

Um vulto despede-se,

e uma mensagem tardia

passos corridos na rua, 

baque no peito

Mais uma estrela morreu

Fecho a janela,

Encerro o braço de ferro

E dou-me por vencida

 

  


  




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